Não sei o que se passa convosco, tanta pressão para escrever...
Eu regressei ontem de umas longas e sossegadas férias por terras algarvias, e neste momento, ainda estou a limpar as feridas e a tentar controlar o aperto no coração de cada vez que penso que esta era a horinha da primeira sesta do dia à beira da piscina.
Para não falar das que se seguiam depois durante a tarde, inúmeras sestas na areia fofa com cheiro a mar salgado e embalada pela musica de um "nosolo" que até ao pôr-do-sol nos ia animando os dias pachorrentos.
A única parte boa é voltar às minhas pop … cheia de saudades das 12 que me faltaram durante tantos dias
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
A Rotina
Quem disse que a rotina era má, chata ou entediante??? Que se engane!!! Há sim as más e as boas rotinas....
Sabe muito bem sair da rotina, as férias, o xitex, o relax, as saídas, praia ou piscina, whatever... mas e o xitex de voltar??? Não de voltar ao trabalho claro está (no que se refere a ter de levantar de madrugada e "levar" com os chefes o dia inteiro), mas o xitex voltar, de estar com as minhas pop, o de combinar cafés com em que se bebe tudo menos café, o voltar aos baldes de vinho tinto, o voltar às conversas de parvalheira time, o voltar para dizer mal e conspirar contra o mundo....
Férias sim sabe bem mas sabe muito bem voltar às rotinas que nos trazem a felicidade... as boas rotinas!! E são muitas vezes as pequenas coisas: o bom dia ao Sr. Agostinho do café da rua, o trazerem o café com adoçante à primeira (sem ter de pedir 1000 vezes e quando trazem ainda fazerem aquele olhar do tipo "oh gorda bebes café com adoçante há anos e não está a resultar"), o comprar a revista no quiosque de sempre, saber as novidades da Sra. do supermercado que fez mais 20 exames clinicos e que descobriu que tem mais 5 doenças novas, o sorriso dos amigos de saudades quando voltas de férias....
As boas rotinas em que fugimos às más... essas boas que têm um valor ainda mais especial quando estás de volta...
E para comemorar a volta às boas rotinas nada melhor que estar entre amigas...
Miss you minhas pop, eu e todas vocês que tenho dentro de mim...
Sabe muito bem sair da rotina, as férias, o xitex, o relax, as saídas, praia ou piscina, whatever... mas e o xitex de voltar??? Não de voltar ao trabalho claro está (no que se refere a ter de levantar de madrugada e "levar" com os chefes o dia inteiro), mas o xitex voltar, de estar com as minhas pop, o de combinar cafés com em que se bebe tudo menos café, o voltar aos baldes de vinho tinto, o voltar às conversas de parvalheira time, o voltar para dizer mal e conspirar contra o mundo....
Férias sim sabe bem mas sabe muito bem voltar às rotinas que nos trazem a felicidade... as boas rotinas!! E são muitas vezes as pequenas coisas: o bom dia ao Sr. Agostinho do café da rua, o trazerem o café com adoçante à primeira (sem ter de pedir 1000 vezes e quando trazem ainda fazerem aquele olhar do tipo "oh gorda bebes café com adoçante há anos e não está a resultar"), o comprar a revista no quiosque de sempre, saber as novidades da Sra. do supermercado que fez mais 20 exames clinicos e que descobriu que tem mais 5 doenças novas, o sorriso dos amigos de saudades quando voltas de férias....
As boas rotinas em que fugimos às más... essas boas que têm um valor ainda mais especial quando estás de volta...
E para comemorar a volta às boas rotinas nada melhor que estar entre amigas...
Miss you minhas pop, eu e todas vocês que tenho dentro de mim...
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Freira
Tenho uma freira dentro de mim. Descobri há muito pouco tempo. Mas na verdade ela esteve cá sempre, desde os 5 anos que a tenho aqui comigo. Aquele colégio serviu para isto??? É que esta puta desta freira não me deixa fazer algumas coisas. Bom, algumas felizmente. Se não o Dr.Francisco veria-me muito mais vezes do que já me vê. Aiii não voltem, não, de férias que eu ainda dou em louca aqui sem vocês. Doi-me a alminha hoje... Estou cansada!
Regresso
Mas que coisa esta de vocês insistirem em ir de férias! Tenho saudades vossas, voltem mais cedo, sim? Os 4 copos (baldes) já devem estar com saudades nossas. Bom, pelo menos eu tenho. Conclusão: não consigo viver sem as minhas pop! Alguns tópicos para discussão aquando do vosso regresso: Jantar onde?, Plateau sim?, Viagem para Miami marcamos já? Tatuagens a fazer? Lamentações de trabalho, sim, por favor, preciso, aiiiii, pode ser?
Bom, vou dormir, suas popicas porcas que nem passam aqui para saber de mim, adoro-vos.
Bom, vou dormir, suas popicas porcas que nem passam aqui para saber de mim, adoro-vos.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Inverno
Nunca mais chega o inverno para estar sossegadinha em casa a beber chá! Ai o verão e as suas condicionantes, aiiii
Paixão
Nunca subestimar a força que uma mulher apaixonada tem na produção de energia para o mundo! É um lugar comum, eu sei, mas move montanhas. Infelizmente, também consegue destruir muita energia do mundo, talvez, exactamente, em proporção inversa.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
xitex
Estou prestes a rebentar de tanto trabalho que tenho para fazer hoje. A escravatura não foi formal e legalmente abolida?
Bom, de volta de tantos papeis e tantas coisas por escrever apeteceu-me mesmo muito vir aqui escrever qualquer coisinha. Não que não me faça falta este tempinho para fazer outras coisas (como encarnar o modo doméstica), mas, como diria a Bebita, estou no xitex com esta nossa novidade e um dia histórico como este não pode deixar de ser celebrado com umas palavrinhas.
Hoje é o dia dos esquerdinos. Por um lado, Cruela parabéns. Por outro, o dia de quem??? Mas então e o dia dos que escrevem com a mão que Deus quis? Não que eu acredite na vontade d'Ele nestas questões pouco importantes, mas sinto-me com vontade de refilar porque eu só não sou esquerdina porque a "técnica de saúde" (é o nome técnico das senhoras que recebem dinheiro em troca de favores sexuais ou nem sequer recebem porque assim decidiram que era o estilo de vida delas e é mesmo a este último grupo que me estou a referir) da minha professora primária me obrigava a escrever com a mão direita, porque a esquerda, dizia a senhora, era sinal de deficiência no cérebro ou, em alguns casos (e acho que era o que ela queria dizer mesmo), sinal de preguiça, ou, não menos raro, um indicador de presença do demónio no corpinho. Enfim. Sim, é verdade.
Vou engomar. Até logo.
Bom, de volta de tantos papeis e tantas coisas por escrever apeteceu-me mesmo muito vir aqui escrever qualquer coisinha. Não que não me faça falta este tempinho para fazer outras coisas (como encarnar o modo doméstica), mas, como diria a Bebita, estou no xitex com esta nossa novidade e um dia histórico como este não pode deixar de ser celebrado com umas palavrinhas.
Hoje é o dia dos esquerdinos. Por um lado, Cruela parabéns. Por outro, o dia de quem??? Mas então e o dia dos que escrevem com a mão que Deus quis? Não que eu acredite na vontade d'Ele nestas questões pouco importantes, mas sinto-me com vontade de refilar porque eu só não sou esquerdina porque a "técnica de saúde" (é o nome técnico das senhoras que recebem dinheiro em troca de favores sexuais ou nem sequer recebem porque assim decidiram que era o estilo de vida delas e é mesmo a este último grupo que me estou a referir) da minha professora primária me obrigava a escrever com a mão direita, porque a esquerda, dizia a senhora, era sinal de deficiência no cérebro ou, em alguns casos (e acho que era o que ela queria dizer mesmo), sinal de preguiça, ou, não menos raro, um indicador de presença do demónio no corpinho. Enfim. Sim, é verdade.
Vou engomar. Até logo.
Nós, as Pop
Em meados dos anos 90, 4 vidas cruzam-se num acaso de tempo e de espaço. Por mera casualidade também, os gostos culturais cruzam-se e muitos outros aspectos de cada uma destas vidas também. A partir daqui, já não se pode acreditar no acaso. Porque os amigos são os irmãos que escolhemos ter, já há mais de uma década que caminhamos de mãos dadas na vida, que estamos espiritualmente conectadas e que partilhamos as vitórias e as derrotas da maravilhosa vida que temos - tem dias :).
Sem pretender cair num lugar comum, esta é uma das mais bonitas e sólidas histórias de amizade de sempre. É que cumplicidade não se procura, conquista-se! E a previsibilidade dos pensamentos e das acções é uma constante. Fala-se sem se precisar de verbalizar e muitas vezes ri-se muito tempo antes da piada ter chegado ao ouvido. Somos 4! Muito diferentes, apenas com pontos convergentes (que não vale a pena enumerar), mas com uma única realidade em comum: temos as outras 3 dentro de cada uma de nós e isso, em dias simples, é um dado adquirido, em dias complicados, é uma dádiva que aparece em cada esquina dos caminhos tortuosos que, infelizmente, já todas tivemos de percorrer.
4 vestidos de noiva já foram vistos, 4 licenciaturas comemoradas, filhos ainda não vimos nascer, mas já concebemos muitas outros acontecimentos históricos. Estamos nos 30, somos as mulheres que falámos que íamos ser quando sonhávamos com a maturidade, conseguimos não envergonhar os valores que temos - tem dias também :) - e sabemos que aconteça o que acontecer, se até aqui chegámos benzinho, o futuro parece risonho, até porque, em última instância, temo-nos umas às outras, e isso talvez seja das memórias mais doces que levaremos daqui.
Sem pretender cair num lugar comum, esta é uma das mais bonitas e sólidas histórias de amizade de sempre. É que cumplicidade não se procura, conquista-se! E a previsibilidade dos pensamentos e das acções é uma constante. Fala-se sem se precisar de verbalizar e muitas vezes ri-se muito tempo antes da piada ter chegado ao ouvido. Somos 4! Muito diferentes, apenas com pontos convergentes (que não vale a pena enumerar), mas com uma única realidade em comum: temos as outras 3 dentro de cada uma de nós e isso, em dias simples, é um dado adquirido, em dias complicados, é uma dádiva que aparece em cada esquina dos caminhos tortuosos que, infelizmente, já todas tivemos de percorrer.
4 vestidos de noiva já foram vistos, 4 licenciaturas comemoradas, filhos ainda não vimos nascer, mas já concebemos muitas outros acontecimentos históricos. Estamos nos 30, somos as mulheres que falámos que íamos ser quando sonhávamos com a maturidade, conseguimos não envergonhar os valores que temos - tem dias também :) - e sabemos que aconteça o que acontecer, se até aqui chegámos benzinho, o futuro parece risonho, até porque, em última instância, temo-nos umas às outras, e isso talvez seja das memórias mais doces que levaremos daqui.
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