segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Trabalho

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terça-feira, 29 de setembro de 2009

viver em África - como assim 2 emigrantes em 4??

Amanhã por esta hora já sei se vou ou não viver para Luanda durante uns meses. Não sei o que estarei a sentir amanhã, mas sei o que estou a sentir agora, e não está a ser bom.

Em primeiro lugar, eu até quero ir, porque acho que tenho de ir, porque acho que me compete a MIM e não a outra pessoa ir, porque acho que quando voltar irei ter boas memórias e uma experiência de vida única.

Em segundo lugar, eu até quero ir, porque sempre quis ter uma experiência profissional diferente, aliciante, motivante e memorável.

Em terceiro lugar, não quero ir. Não quero porque aquilo que se perde é importante, aquilo que se perde é, em alguns casos, irrecuperável. Só consigo pensar nos aniversários do pai, sobrinho e marido; só consigo pensar nas pessoas e lugares que ficam sem mim e nas pessoas e lugares que irei "viver" sem as minhas pessoas e lugares. Não me digam que os aniversários para o ano se repetem, que nada se perde, que passa num instante. O meu sobrinho não faz 2 anos para o ano, faz 2 anos este ano!!! E eu queria estar cá! Passa num instante?? Não sei, mas parece-me que não. Os momentos, as histórias, as pessoas, as partilhas...ficam adiadas uns meses, mas existirá espaço e tempo para viver isso tudo no regresso? ou terá sido substituído por uma qualquer outra pessoa, por um qualquer outro momento??

Chambita, embora seja o inverso, estou a perceber-te agora... não é fácil ter de tomar decisões destas, não é fácil ter de escolher entre aquilo que pesa tanto e aquilo que parece pesar tão pouco, mas que depois de uma verdadeira análise parece facilmente inverter-se para afinal isto pesa muito e afinal isto não pesa assim tanto...

Bom, amanhã falamos...

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

sempre actual...

odeio 2as feiras, nem consigo escrever! mas aqui vai um miminho para as minhas babes ;)

http://www.youtube.com/watch?v=-pouIFiaIig

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Eu também quero enviar a minha carta à Goya!

Confesso que não escolhi o mundo das TI para fazer parte da minha vida, foram mais as TI que me escolheram a mim. Ao longo do meu percurso profissional todos os caminhos me têm conduzido a empresas de Tecnologias de Informação.

É de facto um mundo de homens, de programadores e gestores masculinos. Os informáticos fazem parte daquele tipo de classes profissionais que falam por siglas para se sentirem gente … mas com o tempo aprendemos a gostar do género e a olhar com um certo carinho para os nerds.

Recordo que há pouco mais de 6 meses um colega de trabalho e amigo me dizia sobre a possível contratação de uma comercial que as mulheres são muito inteligentes, mais até do que os homens, mas que não são nada tecnológicas.

Como podem imaginar insurgi-me contra esta observação, insultei-o semanas a fio, e desde esse dia sempre pagou caro qualquer pedido de auxílio.

No inicio deste mês quando a nomeação da Claudia Goya para directora geral da Microsoft encheu as páginas das publicações da especialidade a minha reacção foi algo do tipo:

“Uau, fantástico. Afinal é possível” e ainda “gostava de um dia percorrer metade do caminho que ela fez.”

Ontem ao folhear a Exame deparei-me com uma carta à Cláudia onde se comentava a injustiça dos comentários sobre a forma como esta mulher tinha rapidamente chegado à direcção geral da Microsoft.

Aparentemente esta nova Directora Geral tem vários problemas, não lhe bastava ser mulher … ela ainda é gira e boa, e mãe de 3 filhos e só tem 37 anos.

Na minha opinião um modelo a seguir.

Na opinião de outros uma qualquer que subiu na carreira de formas menos “ortodoxas”.

Ora eu que não percebo muito disto acho que na maior empresa tecnológica do mundo não se nomeiam mulheres para gerir o futuro das subsidiárias apenas porque são loiras e giras.

E portanto digo a todos os que criticaram esta nomeação que tiro o chapéu à Goya, e lhe apresento os meus mais sinceros parabéns.

Digo-lhes também que ela é com toda a certeza uma mulher dotada de uma inteligência superior e que é a prova de que conseguimos ser líderes sem quotas, nem favorezinhos, nem leis da paridade. Quando chegamos a líderes fazemo-lo na vertical, com orgulho e muito trabalho … muito mais que eles.

Um bocadinho farta de um bocadinho de tudo

Como eu te compreendo Cruela. Existem dias que parecem meses. Existem pessoas que parecem diabos. E, pior, existem momentos que nos apetece desistir de tudo e mandar todos os pequenos diabinhos para o ********* e esperar que nunca, mas mesmo nunca, voltem! Grhhhhhh!! Mas enfim, depois existem dias em que sentimos que até vale a pena, que afinal as coisas não são assim tão dificeis e que as pessoas não são assim tão más...

Bom, estou mesmo a precisar de vocês, dos vossos sorrisos, dos vossos xoxinhos, da nossa alegria quando estamos juntas e das mil histórias para contar (que se esgotam em segundos e depois temos que esmiuçar tudo bem esmiuçadinho para saber afinal como é que a história acabou) e, principalmente, da forma como me sinto quando estou com vocês, hiper-super-mega feliz, mas principalmente, hiper-super-mega eu mesma!

Ando em fase de balanços...e detesto quando faço isto! Detesto sentir esta necessidade de avaliar as coisas, de perceber em que estado estão, de apagar da lista, de refazer prioridades, de pensar em mim, de mandar um chega para lá, de pedir um chega para cá, de mandar um chega para lá a quem devia pedir um chega para cá, de pedir um chega para cá a quem devia mandar um chega para lá... e no meio disto tudo percebo que é constante e será sempre constante a tendência para errar, a tendência para não raciocionar, a tendência para a emoção e não para a razão...

Bom, isto parece um confessionário, bem sei, mas estou mesmo hiper-mega-irritantemente-tristemente down

Até amanhã 12 maravilhas :)

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Se o meu trabalho fosse uma história para crianças …

Se eu tivesse que recorrer a uma história para explicar aos meus sobrinhos porque estou farta do meu trabalho diria-lhes que…

O meu departamento é o brinquedo preferido dos meus donos, que são 4 meninos mimados.

Dir-lhes-ia também que … ao longo do tempo algumas das peças do brinquedo se têm partido e sido deitadas fora (são as pessoas que se despedem e são despedidas).

Mas que as crianças (os donos do brinquedo) insistem em tentar brincar como se ainda tivessem todas as peças do jogo. (Imaginem uma pista de carros com 5 carros, já só sobram 2.)

Eu sou um desses carros que sobram. O outro é esquisito e só anda para um lado por isso só uma das crianças quer brincar com ele … foram buscá-lo a outra pista que estava desactivada.

E portanto sobro eu … um carro pequenino, cansado e desmotivado.

Mas todos os meninos querem brincar ao mesmo tempo comigo, cada um à sua maneira … Não porque todos gostem especialmente de mim mas porque fui o único carro que ficou na pista. Mas pior que tudo todos querem ganhar a corrida dos carros e eu tenho que andar louca a saltar da mão em mão a tentar superar-me a mim própria.

E como isto é uma história para crianças o carro tem que falar … e é aqui que eu (o carro) grita BASTA! Vão todos morrer longe quero 5 minutos para mim. Não há esforço que seja compensado, nunca vão haver horas de trabalho que cheguem e nunca vão dar valor a nada!

Ah e já agora devo dizer que me enganei … vocês (donos do brinquedo) não são crianças mimadas … são sanguessugas desnorteadas.

Agora vou trabalhar outra vez!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

prestes a cortar os pulsos!

Vendo convenções ... kick-offs ... comerciais
academias e concorrencia ...
VENDO TUDO ... ou troco!